Dois estranhos, sentados, enfim o silĂŞncio rompido por um deles:
- Eu nĂŁo acredito em nada!
- Como assim? Isso é sério?
- Sim. NĂŁo me resta mais nada. Sou tudo o que tenho, de certa forma acredito em mim.
- Sendo assim, vocĂŞ acredita em tudo.
- TUDO e NADA sĂŁo exatamente as mesmas coisas.
Houve apenas segundos de um silĂŞncio pensativo.
- Mas basta apenas escolher um dos dois.
- Não fará diferença e nem há motivo nessa escolha.
- Insconscientemente você já escolheu, só não quer admitir.
- Eu já disse. Eu sou meu "tudo" e ainda acredito em nada.
- E o que isso quer dizer?
- Que apesar de tudo, eu ainda ACREDITO! Só me resta saber até quando...