Lendo esses textos que escrevo e publico aqui, percebo o quão patético eles soam, o que me leva a ver que eu sou patético já que eles saem de mim. Sim. Parecem aqueles roteiros em filme onde tem alguém "pseudo intelectual" que escreve ou pensa de maneira estranha, então em uma cena expõem seus pensamentos diretamente para a câmera ou como narrador...
Eu não quero ser filósofo sem utilidade, porque a única filosofia aqui (se é que podemos chamar de filosofia) é a de mim mesmo. É a porra da minha vida. É uma jornada de autoconhecimento que talvez seja inútil já que o que eu senti hoje não vai ser o mesmo de amanhã. Eu mudo a cada hora, a cada dia. Com dores e alegrias maiores ou menores.
Não deveria ser a tarefa de outra pessoa me descobrir? Essa não deveria ser a função de quem faz meu coração pular uma batida? Não, né? Foi o que eu pensei...
Estou cansado de me analisar, mas entretanto a única coisa que eu conheço e convivo mais sou eu, então... No fim, eu to preso a mim!
*Alternativa para o tĂtulo: "FilĂłsofo de Merda"