É como estar sentado no banco de rodoviária. Não esperando, apenas sendo um expectador calado. Se cansando e olhando para os próprios pés, levantando a cabeça na falsa esperança de algo despertar interesse. Aquela existência silenciosa que insistem em dizer "necessária", mas que nunca é suficiente.
É como o meio termo de tudo. É o "0" numa escala, não é positivo nem negativo. São as palavras bonitas que cansam e não iludem mais.
Querer se reinventar por se sentir um rascunho que nĂŁo deu certo, e nĂŁo se sentir triste por perceber isso. Crescimento espiritual.
Não esperar mais nada de ninguém, não atribuir culpas desnecessárias. Aceitar como suas e apenas SUAS as expectativas de ser ou ter algo que nunca será seu. Não é de ninguém, mas ja pertenceu a alguém.
É como estar sentado no banco de rodoviária. Não esperando, apenas aceitando a falta de destino. Escrevendo centenas de "Adeus!".