NĂŁo sei o que contar para vocĂŞ, que espera um relato, talvez feliz, da minha vida. Sinto que estou te decepcionando sempre com palavras tristes. Me desculpe!
Parece aquelas conversas entre conhecidos na rua (que vocĂŞ nem se lembrava que tinha saudades), sempre começando com: "E aĂ, tem novidades?" e entĂŁo a pessoa diz: "NĂŁo... sĂł *insira aqui o nome de um parente mais prĂłximo* que faleceu.", daĂ vocĂŞ fica com aquela cara de "Como vim parar aqui?"; isso se, assim como eu, vocĂŞ nĂŁo sabe reagir com esse tipo de notĂcia.
Me desculpe o desconforto ao dizer, que o meu peito pesa, quando meu cérebro constrói sonhos e os destrói por conta própria. É como assistir a um filme com um vilão e não poder fazer nada para ajudar.
Me desculpe por te afundar ao meio dessa melancolia, de um jovem (des) Aventureiro, ingênuo para as trapaças dos sentimentos e cruel com os próprios sonhos.
NĂŁo me atrevo a pedir empatia por este texto trabalhado em "Sou vĂtima da culpa", apenas me desculpe por palavras que precisaram ser escritas aqui.
Para você, para todos e ninguém ao mesmo tempo.
Me desculpe!